Para o médico que possui um consultório ou trabalha como plantonista em hospitais e clínicas, sempre fica a grande dúvida: é melhor ser médico pessoa física ou jurídica?
A atividade médica permite exercer a profissão sem necessariamente ter que abrir uma empresa. Como pessoa física, o médico pode emitir recibo usando seu CPF, devendo pagar o INSS e o Imposto de Renda sobre os ganhos. 
Ao optar por atuar como profissional liberal, o médico deve emitir os recibos, obrigando-se a manter o livro caixa.
O livro caixa torna-se sua contabilidade, registrando todas as entradas e saídas de dinheiro, preferencialmente com a assessoria de um contador, mantendo os dados atualizados para a Declaração de Imposto de Renda.
Como médico pessoa física, quais despesas são dedutíveis?
Devem ser consideradas como despesas profissionais as que forem relacionadas diretamente com sua atividade. Essas despesas são de aluguel, condomínio, IPTU, pagamento de funcionários com seus encargos trabalhistas, energia elétrica, telefone, água e o material aplicado no exercício de sua profissão.
A apuração do imposto de renda será sobre o seu rendimento líquido, que é o valor usado para recolhimento do imposto de renda, podendo chegar a 27,50%.Além do Imposto de Renda, deverão ser pagos o INSS, alvará de localização e o ISSQN Autônomo (trimestral).
Como médico pessoa jurídica, o que é necessário?
Para o médico que queira abrir uma empresa, deverá emitir notas fiscais para seus pacientes usando o CNPJ, e a tributação será calculada de forma diferente.
As clínicas médicas podem ser optantes pelo Simples Nacional ou pelo Lucro Presumido.
Fonte: Jornal Contábil
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